A individualidade é essencialmente a capacidade de nos vermos de forma independente e única perante os demais. Pode ser real ou uma mera ilusão criada pela nossa mente na interpretação do que nos rodeia, vários argumentos apontam em direcções opostas, a história humana e a biologia oscilam entre o individual e o comum. Na actualidade, a ideia de individualidade no mundo ocidental, parece ganhar terreno à visão mais colectivista que ainda está enraizada na cultura oriental. Mesmo os interesses colectivos do mundo ocidental, servem em última instância a preservação da individualidade. As leis, a economia, a organização social e a cultura são fundamentalmente organizadas sobre o individualismo, sobre o que nos faz diferentes. A aceitação do que é diferente é quase uma obsessão social e aos olhos da generalidade, uma prova de civilização e urbanismo. Por oposto, no antigo bloco soviético, resultante da centenária revolução russa, tentou-se implementar uma sociedade col
O populismo é fundamentalmente uma forma de retórica politica e social que utiliza como mote a luta contra o favorecimento de elites ou pequenos grupos face à generalidade da população para assim conquistar visibilidade e atingir o poder. É também por isso uma forma de poder e governo. O primeiro grande exemplo clássico é provavelmente o grupo do senado Romano "Os populares", de onde emergiram Júlio César e mais tarde César Augusto que com mestria, popularidade no exército primeiro, e na população de Roma depois, retiraram o poder ao senado e aos republicanos acabando por fundar o Império que lhes sucedeu. O populismo na Europa, foi assumindo várias formas, desde o clássico "dar voz ao povo" em oposição ao paternalismo aristocrático, a reforma do Cristianismo retirando à elite eclesiástica o estatuto privilegiado que teve durante séculos, e até em sentido oposto, marginalizou elites culturais e económicas sobre a forma de conservadorismo rural.