Mais um artigo sobre actualidade, desta vez futebol mas não só.
Ontem ouvimos um árbitro internacional vociferar vernáculo a um guarda redes das camadas jovens para se comportar bem e voltar para o seu lugar.
Evitando as clubites e até o historial dos envolvidos, já tenho várias ideias sobre o assunto que gostava de partilhar.
Tratando-se de um árbitro internacional e uma referência (por mérito próprio refira-se) além do acto em si temos de o perceber como um (mau) exemplo para a classe e até para a sociedade. É a autoridade dentro daquele rectângulo onde se joga à bola.
O jogador, segundo percebi terá desafiado a sua autoridade, está errado é certo, mas é um jovem de academia e quantos não o fazem nas nossas escolas diariamente. Imaginem os professores a reagir assim nos tempos que correm...
Pior, como não temos, as muito debatidas gravações das comunicações de arbitragens, tomamos a parte pelo todo e generalizamos quando provavelmente nesta geração de árbitros isso já não será bem assim. Vai, claro, ficar a dúvida.
Entrando agora no verdadeiro motivo de este artigo, noto alguns detalhes importantes.
O árbitro vocifera vernáculo, mas atentando na sua expressão corporal, mantém-se impávido e sereno. Será para as câmeras? Deixa-nos de facto a pensar... e mais, isso demonstra que não foi um momento de exaltação pois estava aparentemente no total controlo das suas acções.
O mundo do futebol divide-se em torno do vernáculo, que a ouvir treinadores e até dirigentes é mais do que comum no meio, sendo nalguns casos considerado até sinónimo de companheirismo e proximidade. Até aqui tudo bem, o que me parece mal é fazermos uma coisa e pedirmos outra a quem nos segue ou a quem partilha a actividade connosco.
Enfim, é a cultura do mural e da moral, sendo o primeiro aquilo que queremos que vejam e o segundo aquilo que esqueçam. Isto não é só futebol é a sociedade que temos.
Ontem ouvimos um árbitro internacional vociferar vernáculo a um guarda redes das camadas jovens para se comportar bem e voltar para o seu lugar.
Evitando as clubites e até o historial dos envolvidos, já tenho várias ideias sobre o assunto que gostava de partilhar.
Tratando-se de um árbitro internacional e uma referência (por mérito próprio refira-se) além do acto em si temos de o perceber como um (mau) exemplo para a classe e até para a sociedade. É a autoridade dentro daquele rectângulo onde se joga à bola.
O jogador, segundo percebi terá desafiado a sua autoridade, está errado é certo, mas é um jovem de academia e quantos não o fazem nas nossas escolas diariamente. Imaginem os professores a reagir assim nos tempos que correm...
Pior, como não temos, as muito debatidas gravações das comunicações de arbitragens, tomamos a parte pelo todo e generalizamos quando provavelmente nesta geração de árbitros isso já não será bem assim. Vai, claro, ficar a dúvida.
Entrando agora no verdadeiro motivo de este artigo, noto alguns detalhes importantes.
O árbitro vocifera vernáculo, mas atentando na sua expressão corporal, mantém-se impávido e sereno. Será para as câmeras? Deixa-nos de facto a pensar... e mais, isso demonstra que não foi um momento de exaltação pois estava aparentemente no total controlo das suas acções.
O mundo do futebol divide-se em torno do vernáculo, que a ouvir treinadores e até dirigentes é mais do que comum no meio, sendo nalguns casos considerado até sinónimo de companheirismo e proximidade. Até aqui tudo bem, o que me parece mal é fazermos uma coisa e pedirmos outra a quem nos segue ou a quem partilha a actividade connosco.
Enfim, é a cultura do mural e da moral, sendo o primeiro aquilo que queremos que vejam e o segundo aquilo que esqueçam. Isto não é só futebol é a sociedade que temos.
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